terça-feira, 16 de novembro de 2010

TÉKHNE

A palavra grega que era usada para designar as artes plásticas dá título a exposição do Museu de Arte Brasileira na FAAP em São Paulo. O mais interessante da exposição foi a oportunidade de, a partir da curadoria precisa de Denise Mattar e Christine Mello, percorrer toda a tragetória de cruzamentos e instersecções entre arte e tecnologia realizados no Brasil desde os anos 1970 com obras de Waldemar Cordeiro até trabalhos muito atuais de artistas como Regiane Cantoni e Lucas Bambozzi, Denise Agassi, Luiz Duva, entre outros. Passando pelos anos 80 com Analivia Cordeiro, José Roberto Aguilar, Paulo Bruscky e Regina Vater, Regina Silveira, Anna Bella Geiger, Cildo Meireles,Nelson Leirner, Hudinilson Jr. Bem no meio do percurso o fantástico trabalho de Amélia Toledo Pedra Luz que encanta e seduz.

Enfim uma tragetória completa, difícil de conseguir reunir. Oportunidade única.Para quem viu e para quem não viu tem o cátálogo que fica como referência importante para quem se interessa pela área.

Interessante pensar na minha própria proximidade com a exposição. O que gera uma série de observações particulares. Visitei a exposição algumas vezes, tenho amigos participando, ajudei no registro do trabalho da amiga e companheira de grupo de pesquisa Denisse Agassi; a minha orientadora é uma das curadoras.... a possibilidade de apreciar, questionar e discutir as propostas ficou muito mais rica.
Uma experiência muito particular e privilegiada.



Documentando a obra Subindo a Torre Eiffel de Denise Agassi