quarta-feira, 16 de março de 2011

Portfólio

O processo de auto reconhecimento do trabalho artístico passa por várias fases. A primeira foi a fase de me descobrir capaz, a segunda foi descobrir que é possível, realizável; a terceira de frutificar a produção, em seguida vem a fase mais difícil a de assumir um papel público, confesso, e colocar minhas criações no mundo, mostrar aos outros. Como jovem (nem tanto) artista contemporânea faz parte do processo de afirmação, além de expor o trabalho ao público, expor também à crítica.

Neste momento a crítica veio institucionalizada no projeto Rumos Artes Visuais, personificada na figura da jovem curadora Luiza Proença. Nem sei como me armei de coragem... ou melhor não me armei de nada, preparei uma pequena mostra e falei, apresentei o trabalho, falei dele e de mim claro, porque falo muito feito uma tagarela. Foi uma experiência ótima. Aos poucos aprendo a falar do trabalho e a cada fala descubro ou intuo novos aspectos, me fortalece e enriquece o trabalho.

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