quinta-feira, 6 de maio de 2010

Vídeo no mercado de arte

Como comercializar uma obra em vídeo? Estou sempre me perguntando isso. Fui conferir na sp-arte. Vende-se um DVD com o vídeo e um certificado de autenticidade. Preço variando entre mil e 25 mil reais. Acho estranhíssimo e me incomoda bastante esse sistema, pois vai contra o aspecto reprodutível do vídeo, seu caráter de processo de comunicação e não de produto objetual. O problema não está no DVD, está no certificado. Só porque é uma série numerada? Essa obra será mais ou menos obra do uma outra cópia qualquer em DVD? Isso é um problema da arte contemporânea aguçado pela arte conceitual e pelos trabalhos midiáticos. Não sei como deveria ser feito, mas com esse modo não concordo. Acredito mais na venda, não pirateada, de DVD sem certificação (essa invenção burocrática que capacita a venda de qualquer coisa) a preços de DVD. Utopia?
Polêmicas a parte, havia pouquíssimas coisas (porque será?) em vídeo na feira. Mesmo assim vi obras interessantes de gente que faz um trabalho bacana e sério com vídeo: Raquel Kogan, Lucas Bambozzi, Thiago Rocha Pitta, Laura Erber, Lucia Koch, até um trabalho em vídeo do chileno Patrício Farias.

Obras com outros suporte tecnológicos??? Não vi nada....rs....

Abaixo fotos de alguns de trabalhos.


Raquel Kogan


Lucia Koch


Patrício Farias


Laura Erber

Um comentário: